Curitiba vem ao longo dos anos se tornando mais do que uma cidade com índices invejáveis em civilidade e qualidade de vida. Desde quando o prefeito Jaime Lerner estava na ativa, revolucionando e trazendo soluções para a cidade, o urbanismo é assunto levado muito a sério na cidade.
Em 2002, quando o Museu Oscar Niemeyer – MON, vulgo Museu do Olho, projetado por Oscar Niemeyer foi inaugurado, este olhar para o futuro volta a pairar na cidade. Além de ser uma obra realmente diferenciada do arquiteto, trouxe mais personalidade para Curitiba e ajudou grandes exposições terem uma casa à altura de seus artistas. Localizado no Centro Cívico de Curitiba, tendo ao fundo o Bosque do Papa, o traço do mestre está ali mais do que presente.
Estive dezenas de vezes na cidade, mas sempre à trabalho, e para mim a viagem não estava completa se no caminho aeroporto-agência-cliente-aeroporto, ao menos eu não colocasse meus olhos neste olho que estava sempre onipresente. Algumas vezes tive a felicidade de ver grandes exposições, como a dos grafiteiros Os Gêmeos e a do escultor inglês Henry Moore, guiado pelo criativo e meu amigo Eto Bastos, além da equipe de criação da agência em ótimos momentos de descompressão. Finalmente os grandes artistas tem a melhor moldura que eles poderiam imaginar em Curitiba.
Se estiver pela cidade, não deixe de ver por nada.
Até o dia 14 de agosto, está em cartaz no MON a exposição Dores da Colômbia do maior artista do país, Fernando Botero. São 67 obras, incluindo 6 aquarelas, 36 desenhos e 25 pinturas, produzidas entre 1999 e 2004.
Ale Ravagnani
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